Roselei pede apoio de Bolsonaro e Dória para socorrer saúde de São Carlos

Documento faz um apelo às autoridades federais e estaduais e apresenta o cenário caótico da saúde no município.

O presidente da Câmara Municipal de São Carlos enviou um ofício na noite desta quinta-feira (25) ao presidente da República, Jair Bolsonaro, com cópia a ministros, presidentes do Senado e Câmara Federal, governador João Dória e secretários estaduais e para a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP).

O documento faz um apelo às autoridades federais e estaduais e apresenta o cenário caótico do município quanto ao atendimento de pacientes infectados nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pelo Sistema Único de Saúde (SUS) depois que a Santa Casa anunciou a paralisação dos atendimentos por falta de medicamentos e outros insumos. De acordo com o hospital, o fornecimento foi interrompido depois que o governo federal “sequestrou” a produção para redistribuição nacional.

O presidente da Câmara fez várias ligações para as autoridades de Brasília nesta quinta-feira e conversou com o chefe de gabinete do Ministério da Saúde, Leonardo Baptista, e com o chefe de gabinete da senadora Mara Gabrilli, José Wilson. “Falamos com outras pessoas e decidi fazer esse apelo para chamar a atenção para a situação dramática que estamos vivendo”, frisou Roselei.

De acordo com o parlamentar, a situação da saúde pública do município é preocupante porque pode agravar o atendimento regional, uma vez que São Carlos é referência para municípios da região. “Estamos operando com 100% de ocupação dos leitos de UTI nos últimos dez dias, se os 34 leitos de UTI da Santa Casa fecharem entraremos em colapso total”, frisou.

Para Roselei, o momento é de unir forças para tentar soluções para evitar o caos no atendimento de São Carlos e região. “Eventuais falhas e dificuldades de operação devem ser apuradas no momento oportuno, neste momento só consigo pensar nas pessoas que precisam de leitos e estão na fila de espera”, frisou.

São Carlos atingiu a marca de 195 pessoas mortas pelo coronavírus. “Clamamos por socorro! A situação da cidade de São Carlos está catastrófica, assustadora!”, registrou no ofício o vereador Roselei Françoso.

“Como presidente da Câmara, que representa os 21 vereadores de São Carlos, estou recorrendo às autoridades federais e estaduais que têm condições de nossos socorrer”, destacou. Segundo Roselei, outras forças políticas de São Carlos podem e devem unir esforços. “Não podemos aguardar a situação piorar”, destacou.

Roselei e secretário Mariel visitam obras e Unidade de Saúde em Água Vermelha

O presidente da Câmara, Roselei Françoso, e o secretário de Serviços Públicos, Mariel Olmo, estiveram na manhã desta terça-feira (23) em visita às obras da alça de acesso à Quinta dos Buritis, às margens da rodovia São Carlos-Ribeirão Preto e às obras de ampliação da Unidade de Saúde do distrito de Água Vermelha.

Durante a vistoria às obras da alça de acesso da Quinta dos Buritis, eles estiveram acompanhados do presidente da Associação de Moradores, Mário Micheloni. A obra é uma conquista do mandato do vereador Roselei e dos moradores daquela região, que pelo menos há seis anos atuaram para conseguirem a autorização junto à Cetesb e, depois, pela realização da licitação e início das obras. “Eu agradeço o empenho do prefeito Airton Garcia, que determinou empenho dos seus secretários desde o início do seu primeiro governo”, registrou Roselei.

Para ele, a conclusão dessa obra, prevista para daqui a 90 dias, será mais um importante marco nas obras daquela região. “Tivemos muitas mortes neste trecho da rodovia por falta de acessos e dispositivos seguros”, lembrou, “e agora iremos regularizar mais um acesso que atenderá uma quantidade enorme de pessoas”, frisou.

UNIDADE DE SAÚDE – Na sequência, Roselei levou o secretário de Serviços Públicos até a Unidade de Saúde de Água Vermelha. O local, que está em obras de ampliação, se tornou um importante ponto de coleta de exame de pacientes suspeitos de Covid-19 e de vacinação dos idosos.

“Desde o ano passado estamos autorizados pelo secretário Fermiano a transferir a farmácia da sala que fica no interior da Unidade para uma sala externa, que serve aos funcionários dos Serviços Públicos”, explicou Roselei. “Com esse remanejamento, iremos reduzir o fluxo de pessoas dentro da unidade”, detalhou.

“Vamos nos organizar para liberar essa sala e auxiliar os servidores dessa Unidade a melhorar o fluxo interno de pessoas, especialmente daquelas suspeitas de estarem infectadas”, destacou Mariel.

Roselei e Lucão solicitam pagamento de bônus aos servidores da Saúde que atuam no combate à Covid-19

Os vereadores do MDB, Roselei Françoso e Lucão Fernandes, protocolaram nesta quarta-feira (17) uma indicação para que a Prefeitura de São Carlos elabore um Projeto de Lei com o objetivo de criar uma bonificação aos servidores da Saúde que atuam na linha de frente do combate à Covid-19.

Os parlamentares de São Carlos se inspiraram em uma iniciativa semelhante à aprovada pela Câmara Municipal de Araraquara. “Ações positivas feitas em outros municípios devem ser replicadas”, observa Roselei Françoso.

Ele lembra que duas leis aprovadas em São Carlos também já serviram de referência. Uma, de autoria do próprio Roselei, autoriza o pagamento de indenização por morte ou invalidez do servidor da Saúde que atua no combate à Covid 19 e a outra, de autoria dos vereadores Lucão Fernandes, Azuaite Martins e Roselei e que deve ser sancionada nos próximos dias, autoriza o município a comprar vacina e demais insumos.

Roselei recorda ainda que todos os servidores municipais perderam recentemente o décimo quarto salário e o prêmio assiduidade. Prefeitura e Câmara já entraram com recursos para reverter a decisão. “No caso dos servidores da saúde, além de estarem trabalhando no limite do desgaste físico e emocional, também perderam outros incentivos salariais, como o antigo prêmio SUS”, destaca.

Para Lucão Fernandes, que preside a Comissão de Saúde da Câmara e coordena a Frente Parlamentar de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19, o Parlamento sempre atua na intenção de colaborar. “As ações e propostas demonstram um amadurecimento político, independente de partidos ou projetos políticos, com o intuito de ajudar o Executivo a encontrar formas de enfrentar a pandemia”, ressalta.

“Vejo com muito orgulho atitudes dos meus colegas, como a criação da CPI para analisar gastos com recursos na saúde, a criação da Frente Parlamentar e também as diversas audiências onde o tema do combate à doença foi destaque”, observa Lucão, que também avalia como fundamental a união de todas as forças políticas para enfrentar o coronavírus.

Na indicação os vereadores consideram que os trabalhadores da saúde são os que sofrem mais pressão, estão esgotados física e emocionalmente e que há falta de profissionais nas Unidades que atendem as vítimas da doença. “Nós sabemos que todos os setores do funcionalismo, especialmente aqueles que estão no apoio aos profissionais da Saúde, estão desgastados e merecem ser valorizados, mas também precisamos reconhecer a especificidade dos que atuam na Saúde, é uma situação dramática”, explica.

O modelo de projeto de lei indicado à Prefeitura sugere criar a bonificação temporariamente, com um valor adicional de R$ 50,00 a hora de trabalho por plantão para aqueles que recebem por hora ou de R$ 530,00 mensais para aqueles mensalistas. “Nossa sugestão é que a Prefeitura monte uma Comissão Técnica para elaborar os critérios e estabeleça um prazo para o benefício ser oferecido”, detalha Roselei.

Roselei se reúne com educadoras do MOVA e decidem lançar campanha para auxiliar alunos

Educadores do Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA) e o presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), se reuniram na noite desta quinta-feira (18) para avaliar as aulas durante este ano de pandemia de Covid-19.
 
O encontro discutiu o tema do acolhimento dos estudantes frente as questões  emocionais causadas pelos impactos da pandemia e também as dificuldades de acesso que os estudantes estão encontrando para assistir as aulas, principalmente pela falta de um aparelho celular.
 
Atualmente, de acordo com a coordenadora do programa, Maria Alice Zacharias, 230 alunos são atendidos por diversos núcleos espalhados por várias regiões da cidade, incluindo os distritos de Água Vermelha e Santa Eudóxia.
 
“Estamos utilizando o whatsapp para dar aulas remotas durante a pandemia”, explicou a educadora Márcia Margutti, que desde 2002 integra o Mova. “Estamos pensando na parte emocional e financeira dos nossos alunos”, salientou.
 
De acordo com Márcia, o MOVA está desenvolvendo cursos de formação para auxiliar os educandos a ganharem uma renda extra. “E também se distraírem porque o isolamento está afetando a todos muito fortemente”, destacou.
 
A educadora Débora Camargo também chamou a atenção para as dificuldades financeiras dos alunos, especialmente com o fim do auxílio emergencial. “Com essa pandemia, muitos alunos precisaram vender o único celular que tinham para comprar alimentos”, contou. “Agora, não conseguem assistir as aulas”, complementou.
 
O vereador Roselei Françoso, que há pelo menos 15 anos atua em parceria com o Mova, se prontificou em auxiliar o MOVA a buscar recursos por meio de convênio para que novos cursos possam ser oferecidos. “Também vamos ajudar o Mova a lançar uma campanha de arrecadação de celulares usados”, disse o vereador.
 
Os educadores do MOVA recebem uma bolsa de R$ 550,00 por mês para realizar as atividades de alfabetização de jovens e adultos. “Se pensarmos em dinheiro não fazemos a transformação social, precisamos dedicar todos os nossos esforços para que isso aconteça”, falou Maria Alice. Segundo ela, existe educadores do Mova que utilizam o recursos da bolsa para comprar créditos de celular dos seus alunos.
 
O MOVA, que atualmente está com 15 educadoras, atende regiões periféricas, distritos e acampamentos de sem terra. “Nossos professores são voluntários na maioria dos casos e toda a ajuda que recebemos é bem-vinda”, explica a coordenadora.
 
“O trabalho do MOVA, que acompanho há anos, é extremamente bonito e necessário. O que essas educadoras fazem merece todo o nosso respeito”, salienta o parlamentar. Para Roselei, o Poder Público tem a obrigação de oferecer estrutura para que as pessoas tenham garantido o seu direito de estudar e aprender a ler e escrever. “Não é favor, é obrigação do Estado”, frisa.

 

Roselei e secretário Paraná acompanham recuperação das estradas rurais

O presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso (MDB), e o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Carlos, Paraná Filho, estiveram juntos nesta quarta-feira (17) pela manhã para vistoriar a manutenção de estradas rurais na região de Água Vermelha e Santa Eudóxia.

Desde o início do ano o vereador Roselei tem cobrado a Prefeitura pela manutenção nas estradas rurais e também nas ruas do loteamento Quinta da Felicidade, Tutoya do Vale, Chácaras Leila e região do Varjão.


“Sabemos que o período das chuvas prejudica as estradas e também os serviços de recuperação, mas precisamos cobrar e a Prefeitura precisa fazer sua parte”, frisou o parlamentar. “Estou acompanhando pessoalmente e constatando que está sendo feito um bom trabalho”, registrou.
Segundo o secretário Paraná Filho, uma nova frente de trabalho será iniciada para agilizar a recuperação das estradas porque uma nova empresa terceirizada foi contratada. “A partir da semana que vem vamos intensificar o trabalho nas estradas rurais da região de Santa Eudóxia, Água Vermelha e região do Varjão”, explicou.

“Esse é um serviço essencial e por isso agradeço ao secretário Paraná. Priorizar a recuperação das estradas significa melhorar o escoamento da produção agrícola e também a locomoção de ambulâncias e viaturas da polícia”, disse Roselei.
Nas ruas dos loteamentos próximos ao Varjão, os serviços estão sendo executados pela Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura. “Agradeço ao Mariel Olmo pela atenção. Aos poucos vamos fazendo os reparos necessários”, observou.

Roselei cobra pavimento da avenida Dr. Ernesto Pereira Lopes Filho, em Água Vermelha

O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), cobrou do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) a pavimentação asfáltica de uma das faixas da avenida Ernesto Pereira Lopes Filho, em Água Vermelha.

O trecho que está sem pavimento fica entre a avenida Bela Cintra e a rua Julieta Machado Palma, ao lado da Unidade de Saúde e do campo de futebol, local onde o SAAE construiu um emissário de esgoto.

“A construção deste emissário foi fundamental para resolver o problema de refluxo de esgoto que ocorria lá na Bela Cintra próximo à rua 30 de julho”, explica Roselei. “Além disso, essa obra já está dimensionada para atender o novo loteamento que está em processo de aprovação”, salienta.

Para o vereador, no entanto, falta a conclusão da obra que é a pavimentação da rua. “O SAAE precisa urgentemente concluir essa pavimentação”, enfatiza o vereador. “Precisamos evitar os transtornos da falta de pavimento”, diz.

Política pela Primeira Infância ganha apoio da rede de atendimento de São Carlos

Roselei compartilhou autoria do PL com as vereadoras Raquel e Neusa e abriu o debate com a rede de atendimento e proteção à criança; votação ocorre nesta terça (2)

Os primeiros seis anos de vida de uma criança devem ser prioridade absoluta. Estudos apontam que políticas públicas voltadas à primeira infância garantem o desenvolvimento integral na vida adulta. Foi pensando nisso que o vereador e presidente da Câmara Municipal de São Carlos, Roselei Françoso (MDB), apresentou o Projeto de Lei (PL) que cria a Política Municipal pela Primeira Infância.

“Estamos vivendo um momento crítico de isolamento social provocado pela pandemia com impactos significativos na formação das nossas crianças, sobretudo naquelas mais vulneráveis socioeconomicamente”, avaliou Roselei. “O nosso PL tem o papel de contribuir na articulação da rede municipal de atendimento e proteção à criança”, destacou.

A votação do projeto de lei, já aprovado pelas Comissões Permanentes da Câmara, deveria ter ocorrido em 16 de fevereiro, mas foi adiada para a sessão de 2 de março após solicitação de agentes públicos e integrantes de coletivos que integram a Rede Municipal da Infância e Juventude.

“Os vários atores envolvidos no tema me pediram para abrir uma discussão antes da votação”, explicou Roselei. “Fizemos uma reunião online bastante produtiva e as contribuições foram muito bem recebidas. Estou certo que melhoramos a proposta inicial e que dotaremos São Carlos de uma legislação bem abrangente”, comemorou.

Participaram da reunião as vereadoras Raquel Auxiliadora (PT) e Professora Neusa (Cidadania), representantes do Observatório das Infâncias e  Adolescências, Conselho Municipal da Criança e Adolescente, Conselho Tutelar e Secretarias Municipais Especial da Infância e Juventude e Cidadania e Assistência Social.

Roselei convidou as vereadoras Raquel Auxiliadora (PT) e Professora Neusa (Cidadania) para assinarem o projeto como coautoras. “Nosso mandato agradece a oportunidade em contribuir na coautoria deste projeto, que nos proporcionou durante sua elaboração um importante debate e proposições de entidades e órgãos municipais que atuam com políticas públicas relacionadas à primeira infância”, destacou Raquel.

De acordo com a vereadora Raquel, este é um momento importante para a definição de uma política municipal para as crianças de zero a seis anos. “Vamos trabalhar pela sua implementação e fiscalizar”, frisou a parlamentar.

“Me sinto lisonjeada e feliz de assinar este projeto de lei porque acho importante dotar o município dessa legislação, principalmente porque irá se concentrar na primeira infância”, salientou, a vereadora professora Neusa. “A criança precisa se sentir livre no seu processo de aprender”, enfatizou. “O brincar e o trabalho lúdico viabilizam um melhor aprendizado, o que é fundamental no desenvolvimento pleno da criança”, complementou.

Para a secretária de Infância e Juventude, Ana Beatriz Sordelli, a implantação desta Lei é de extrema importância. “Alinha as diretrizes, princípios e as áreas prioritárias de ação, efetivando para essa faixa etária, a garantia da prioridade absoluta em toda a Rede de Atendimento. Além disso, define uma política integrada entre todos os órgãos municipais”, salientou.

Ana Beatriz registrou ainda que a principal função da Secretaria Municipal Especial de Infância e Juventude é ser a articuladora das ações públicas e privadas de proteção social para a faixa etária que vai de 0 a 29 anos. “Articular a política da primeira infância, em conjunto com a Cidadania e Assistência Social, vem ao encontro da nossa prioridade”, observou.

“Discutir com a rede de atendimento e proteção à infância no momento de criar uma lei é imprescindível para que esta esteja mais próxima da realidade do município e os vereadores mais próximos das demandas da rede e acreditamos que isso faça muita diferença na hora de criar leis e aprovar projetos e o mais importante, as crianças serão afetadas de forma mais eficiente”, avaliou a integrante do Observatório das Infâncias e Adolescências, Maria Faria.

“Investir na primeira infância é investir no futuro da nossa sociedade”, salientou Roselei Françoso. Em 8 de março de 2016, a Lei Federal nº 13.257, conhecida como Marco Legal da Primeira Infância, definiu a primeira infância e trouxe importantes diretrizes para as políticas públicas voltadas a esse período da vida.

O projeto de lei dos vereadores Raquel Auxiliadora, Professora Neusa e Roselei Françoso se baseou no PL apresentado pela deputada Marina Helou (REDE) na Assembleia Legislativa de São Paulo, que por sua vez se baseou na Lei aprovada no Estado do Espírito Santo.

 

Câmara aprova moção contra fim do piso em saúde e educação

Moção de Apelo proposta por Roselei visa sensibilizar senadores e deputados quanto à importância de manter investimentos mínimos nas duas áreas

O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, Roselei Françoso (MDB), apresentou uma Moção de Apelo ao Senado e à Câmara dos Deputados pela não aprovação do relatório da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que acaba com a obrigação do piso para gastos em Saúde e Educação.

O relatório da chamada PEC Emergencial, feito pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC), veio a público nesta segunda-feira (22) e indica o fim da obrigatoriedade de gastos mínimos em Saúde e Educação. De acordo com a Constituição Federal, Estados devem destinar 12% do Orçamento à Saúde e 25% à Educação e os municípios, por sua vez, no mínimo, 15% e 25%, respectivamente.

“Acabar com o piso de investimentos em saúde e educação com a justificativa de garantir o auxílio emergencial é um retrocesso”, destaca Roselei. “Se governadores e prefeitos ficarem desobrigados a investir o mínimo em Saúde e Educação teremos o fim desses serviços públicos oferecidos atualmente”, salienta.

No texto da Moção, Roselei destaca que a PEC 241/2016, ou a PEC do Teto de Gastos, já limitou os investimentos públicos nessas áreas. “Uma das principais demandas dos brasileiros é a melhoria dos serviços de saúde e educação”, registra a moção, “e esses serviços possuem qualidade inferior àquela esperada pela maior parte da população”, completa.

“Mesmo com a obrigatoriedade de investimento mínimo, muitos municípios e Estados não cumprem”, lembra Roselei. “A Câmara Municipal tem papel central na fiscalização e no assessoramento do Executivo e sabemos o quanto a aprovação desta PEC como está será prejudicial para os assuntos da Saúde e Educação”, completa o presidente da Câmara.

A entidade Todos Pela Educação publicou uma nota para alertar sobre a redução substancial  dos gastos públicos com educação. “Essa PEC como está inviabiliza o Fundeb e congela os salários do funcionalismo público”, explica Roselei.

A votação da PEC precisa ser realizada em dois turnos no Senado e na Câmara dos Deputados e exige 3/5 dos votos em todas as votações. O início da votação deve ocorrer nesta quinta no Senado.

A Moção de Apelo foi aprovada de urgência na sessão ordinária desta terça-feira (23) pelos vereadores de São Carlos. Uma cópia será encaminhada ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, bem como ao presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Cauê Macris, e ao governador João Dória.

Roselei e Ana Beatriz discutem políticas públicas para a infância e juventude

A secretária Especial de Infância e Juventude, Ana Beatriz Sodelli, e a diretora de Orçamento Criança e Adolescente, Tânia Castilho, estiveram com o presidente da Câmara Municipal, Roselei Françoso (MDB), na manhã desta quinta-feira (18) para discutir as políticas públicas que envolvem a pasta.

O projeto de lei que cria a Política Municipal pela Primeira Infância, apresentado por Roselei e que deverá ser votado na sessão do dia 2 de março, recebeu elogios da secretária, que irá mobilizar sua equipe e demais atores da rede para analisar o projeto. “Este PL seria votado na última sessão, mas adiamos para que as pessoas envolvidas com o tema possam opinar”, explicou Roselei.

A Política Municipal pela Primeira Infância define princípios, diretrizes e competências para o fortalecimento do atendimento à primeira infância, que compreende os primeiros seis anos de vida da criança.  Uma das metas é servir de base para estabelecer o Plano Municipal da Primeira Infância, onde deve constar cronograma de ação, objetivos, orçamento específico e outras informações.  

“O município já executa uma série de programas e ações, em diversas áreas em prol das crianças, agora vamos conectá-las a uma política pública fundamentada na legislação”, observa Roselei.

Ana Beatriz também falou sobre a reorganização da pasta e os projetos que estão em andamento, entre eles a apresentação, ainda no primeiro semestre deste ano, dos resultados do diagnóstico social da infância e juventude, que levantou dados regionais, o início de um curso de capacitação sobre o Direito da Criança e Adolescente ministrado em parceria com a USP Ribeirão Preto.

“Fiquei muito satisfeito em conhecer a linha de trabalho da secretária Ana Beatriz e de saber dos novos projetos”, frisou Roselei. “Tenho absoluta certeza de que todos os 21 vereadores estarão empenhados em colaborar com esta pasta, responsável pela articulação das ações municipais em prol da Infância e Juventude”, observou Roselei.

 

Roselei propõe criação da Política Municipal pela Primeira Infância

A votação do projeto de lei que cria a Política Municipal pela Primeira Infância em São Carlos, de autoria do presidente da Câmara Municipal, Roselei Françoso (MDB), que estava na pauta da sessão desta terça-feira (16) foi adiada em duas sessões para melhor apreciação, inclusive dos membros do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente.

A nova Política, se aprovada, definirá princípios, diretrizes e competências para o fortalecimento do atendimento à primeira infância, que compreende os primeiros seis anos de vida da criança.  “Os primeiros anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento de uma pessoa e por isso precisamos garantir esse direito a todos”, destaca Roselei.

“O objetivo é organizar as políticas públicas municipais que envolvem as crianças”, salienta o presidente. “E essa nova lei deve respeitar o princípio de prioridade absoluta estabelecida pela Constituição Federal, artigo 227, Estatuto da Criança e Adolescente, artigo 4º, e Marco Legal da Primeira Infância, artigo 3º”, explica.

Uma das metas da Política pela Primeira Infância é servir de base para estabelecer o Plano Municipal da Primeira Infância, onde devem constar cronograma de ação, objetivos, orçamento específico e outras informações. “O município já executa uma série de programas e ações, em diversas áreas em prol das crianças, agora vamos conectá-las a uma política pública bem fundamentada na legislação”, detalha.

Temas como educação, saúde, assistência social estão englobados na Política pela Primeira Infância. De acordo com Roselei, é preciso organizar a rede de atendimento para fortalecer a relação familiar na formação educacional das crianças e oferecer apoio em áreas prioritárias para evitar violência doméstica, abuso ou exploração infantil, trabalho infantil, desnutrição, entre outros problemas que afetam, principalmente, as famílias mais carentes.

Na prática, segundo Roselei, o projeto de lei estrutura melhor programas e recursos já existentes, além de ser uma ferramenta de gestão eficiente para dar transparências aos gastos e investimentos públicos. “Nós precisamos de instrumentos modernos para controlar as ações governamentais”, frisa o presidente da Câmara.

Pelo projeto de lei, os recursos investidos com criança em todas as Secretarias ou outros órgãos públicos devem ser destacados no Orçamento Municipal, consolidando essas informações em uma única rubrica. “Essa é uma forma de facilitar a identificação pela sociedade e permitir que possamos cobrar novos avanços”, explica.

Roselei recorda que a Prefeitura de São Carlos já possui experiência na área de infância e juventude com várias ações. No entanto, práticas implantadas em gestões anteriores deveriam ser retomadas. Ele cita o Orçamento Criança e Adolescente (OCA), implantado em 2005 e que funcionou até 2012. “Foi uma ação de governo fundamental, que infelizmente deixou de ser praticada em 2013”, destaca. “Entretanto, os servidores públicos de várias Secretarias conhecem bem essa sistemática e podem retoma-la sem grandes complicações”, frisa.