Roselei participa da apresentação do Programa de Formação e Bem-Estar dos Servidores da Educação

Na manhã desta quarta-feira (18) o secretário municipal de Educação, Roselei Françoso, participou no campus da FESC na Vila Nery da apresentação do Programa de Formação e Bem-Estar dos Servidores da Educação para gestores, autoridades e servidores da Rede Municipal de Ensino.

O programa é um convênio da Secretaria Municipal de Educação (SME), via Centro de Formação dos Profissionais da Educação (CeFPE) e a Fundação Educacional São Carlos (FESC), formalizado através de um convênio no valor de R$ 778 mil e tem por objetivo proporcionar capacitação e desenvolvimento profissional para cerca de 1.500 servidores da área educacional, além de promover o bem-estar físico e mental.

Serão capacitados professores, merendeiras e agentes educacionais que poderão participar de capacitações, atividades físicas, além da formação diversificada para as escolas de tempo integral que contemplam programas especiais e o inédito projeto de hortas automatizadas.

As formações abrangem diversas áreas para a atuação dos profissionais da educação, como o Transtorno do Espectro Autista, Educação Étnico Racial, Libras, Contação de Histórias, Manipulação de Alimentos, Educação Financeira, Inclusão Digital, Educação Ambiental, Comunicação não Violenta, entre outras.

Já os cursos de bem-estar visam promover a saúde e o equilíbrio dos servidores, oferecendo atividades como yoga, hidroginástica, corrida e caminhada, meditação, pilates e alongamento.

A grade horária foi elaborada de forma a atender às necessidades dos servidores, com aulas noturnas e aos sábados, para que todos possam participar e o programa contemplará, ainda, projetos especiais, como hortas automatizadas e aulas de ballet, futebol, jiu-jítsu, dança e inclusão digital.

Inicialmente as aulas serão oferecidas em algumas escolas municipais, mas a intenção é expandir gradualmente para todas as escolas, com a implementação de laboratórios de informática.

Roselei explicou que o papel principal do programa é retomar as atividades da Escola Municipal de Governo da FESC que tem como princípio garantir a formação continuada e bem-estar dos colaboradores e servidores. “Além da formação nós também teremos uma visão atenta a saúde do trabalhador com atividades físicas na piscina, projeto de horticultura orgânica nas escolas, enfim um projeto guarda-chuva, que visa qualificar os profissionais e cuidar da saúde por termos uma rede que precisa de atenção especial diante dos reflexos trazidos pela pandemia da COVID-19. Têm muitos servidores ainda com dificuldade de voltar, com depressão, então esse trabalho com atenção à saúde física e mental será de fundamental importância para a qualidade de vida dessas pessoas”, destacou Roselei.

As aulas terão início no dia 1º de novembro. As inscrições podem ser feitas via internet através do link http://fesc.navka.com/emg/login.aspx.

Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (16) 3362-0580 (FESC) e 3373-3222 (SME).

Também participaram da apresentação o vice-prefeito Edson Ferraz, o presidente da FESC, Eduardo Cotrim, o secretário municipal de Comunicação, Leandro Severo, Paula Knoff, secretária adjunta de Educação, Paula Corsso, diretora financeira da SME, Ozana Alice Barbosa, diretora do CeFPE, entre outras autoridades, professores e servidores da SME e da FESC.

 

Roselei quer São Carlos, Araraquara e Ibaté unidos contra pedágio na rodovia WL

O presidente da Câmara de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), está mobilizando autoridades locais e convidando autoridades de Araraquara e Ibaté a se unirem contra a instalação de uma praça de pedágio no quilômetro 255 da rodovia Washington Luís.

A proposta de construção do pedágio foi apresentada em audiência pública pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) na quinta-feira (21) na capital paulista. O governo João Dória está trabalhando na construção do edital para uma nova concessão da rodovia WL.

“São Carlos não foi levada em consideração pelo governo do Estado nem para receber as audiências públicas que irão ouvir a comunidade. Se o cidadão são-carlense quiser se posicionar terá que ir até Araraquara no dia 27”, reclamou o presidente da Câmara.

“Eu já me inscrevi para esta audiência, estou convidando todos os vereadores a fazerem o mesmo e sei que muitas entidades de classe irão se mobilizar. A primeira coisa que vou exigir, em nome da população, é que o governo do Estado e a Artesp façam uma audiência em São Carlos”, enfatizou Roselei Françoso.

De acordo com as informações divulgadas pela própria Artesp, um novo edital está sendo preparado e deve ser lançado em fevereiro de 2022. “Estão prevendo aporte para São Carlos de R$ 234 milhões para construção de marginais à rodovia e terceira faixa para nos convencer a aceitar passivamente este pedágio”, explica Roselei.

“Na verdade, o governo do Estado está em dívida com São Carlos, porque a atual concessão, realizada em 1998 e que venceu agora, não contemplou São Carlos com nenhuma obra importante às margens da rodovia, e isso que somos um município de médio porte com duas universidades públicas e muitas empresas”, relembrou o presidente da Câmara.

Ações – O presidente da Câmara de São Carlos protocolou nesta sexta-feira (22) uma moção de apelo ao governo do Estado de São Paulo, endereçada à Artesp, ao secretário de Transporte e Logística e ao governador para que reveja essa posição. “Eu falei com o Netto Donato, um interlocutor de São Carlos com o governo estadual, para agendarmos uma reunião com o vice-governador e o secretário Vinholi”, explicou Roselei.

A primeira audiência para ouvir a comunidade foi realizada na capital no último dia 21 e as próximas serão realizadas nos dias 25, em Barretos e São José do Rio Preto, 26, em Penápolis e 27, em Araraquara, no auditório do SEST/SENAT (av Antenor Elias, 1450 no distrito industrial).

Roselei propõe Sinal Vermelho no combate à violência contra a mulher

O Código Sinal Vermelho dito em palavras ou por meio de um X desenhado na palma da mão, de preferência na cor vermelha, será mais uma forma de denúncia para as mulheres de São Carlos

A cada cinco minutos uma denúncia de violência contra a mulher é registrada no Brasil. O país é o quinto no mundo com mais mortes de mulheres, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Em São Carlos, 277 mulheres vítimas de violência foram atendidas pela Rede Municipal de Combate à Violência de 2019 até março deste ano.

O Código Sinal Vermelho dito em palavras ou por meio de um X desenhado na palma da mão, de preferência na cor vermelha, será mais uma forma de denúncia para as mulheres de São Carlos

Com o objetivo de reduzir esses números e oferecer às mulheres mais uma forma de denúncia, o presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso (MDB), apresentou projeto de lei (PL) que institui o código “Sinal Vermelho” na cidade de São Carlos e um programa de cooperação entre o Poder Público e os estabelecimentos do comércio e serviços.

Ao pronunciar a frase “Sinal Vermelho” ou mostrar um X desenhado na palma da mão, de preferência na cor vermelha, a mulher está implorando por socorro e pedindo ajuda para a pessoa que a atende na farmácia, padaria, lanchonete, hotel ou em qualquer estabelecimento público ou privado que tiver acesso.

“Em muitos casos, a violência é tão forte, física e emocionalmente, que a mulher não tem espaço para pedir ajuda”, destaca Roselei. Para ele, uma vez transformada em lei, a iniciativa permitirá articular com a Prefeitura a realização de campanha publicitária e mobilizações juntos às entidades do comércio e serviços.

“O Sinal Vermelho é um canal silencioso de denúncia que ficará à disposição das mulheres. Para funcionar bem, precisamos capacitar os trabalhadores e as pessoas que de alguma forma podem ser a salvação de uma mulher em perigo”, explica o parlamentar.

A proposta do projeto de lei foi apresentada ao presidente da Câmara pela presidente do MDB Mulher de São Carlos, Rosangela Ribeiro de Almeida. De acordo com ela, existe um trabalho do partido na esfera nacional juntamente com a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) com o intuito de difundir a ideia. “A juíza federal Renata Gil, que preside a AMB, é uma das principais incentivadoras de iniciativas que visam interromper a violência contra as mulheres”, destaca Rosangela.

De acordo com o PL, o protocolo básico é identificar o pedido de socorro e ajuda, coletar, sempre que possível, o nome da vítima, endereço e telefone e acionar a Polícia Militar pelo 190. Quando possível, a vítima deve ser conduzida de forma sigilosa e com discrição para um local reservado do estabelecimento para aguardar a chegada da autoridade policial.

Caso aprovada, a Lei autorizará a Prefeitura a promover ações de cooperação com o Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Rede de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência, Delegacia de Defesa da Mulher, associações e entidades ligadas ao tema ou representativas de farmácias, repartições públicas, condomínios, hotéis, pousadas, bares, restaurantes, lojas, shopping e supermercados.

“O Brasil tem a Lei Federal 11.340, de 2006, a Lei Maria da Penha, que é um marco importante no combate à violência doméstica e familiar, mas é necessário aprimorar os mecanismos de atendimento e denúncia”, salienta Roselei Françoso. Projetos semelhantes ao do parlamentar de São Carlos já foram aprovados em vários Estados e municípios. Um projeto de lei está em tramitação no Congresso Nacional.

O presidente da Câmara lembra ainda do caráter excepcional que a pandemia de Covid-19 tem causado no dia a dia. Segundo a Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, responsável pelos atendimentos em São Carlos, o isolamento social levou a um maior tempo de convivência familiar – o que, em tese, faria aumentar os casos de violência doméstica –, também dificultou o acesso aos órgãos de atendimento. “Ainda não temos a dimensão exata do que está acontecendo durante a pandemia quanto à violência doméstica”, argumenta Roselei.

Números da violência – Na justificativa do PL, o vereador Roselei Françoso apontou dados da violência. Em 2020, de acordo com levantamento do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos divulgado no dia 7 de março de 2021, o Brasil registrou pelos canais Disque 100 e 180 uma denúncia de violência contra a mulher a cada cinco minutos.

Ao todo, foram 105.671 denúncias, das quais 72% de violência doméstica e familiar e outros 22% de violações de direitos civis e políticos. A maioria das vítimas é de mulheres que se declararam pardas, de 35 a 39 anos e com renda de até um salário mínimo. São 4,8 feminicídios para 100 mil habitantes, o que coloca o país na vexatória posição de quinto lugar no mundo.

Em São Carlos, dados da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, divididos entre atendimentos de média complexidade prestado pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e alta complexidade via Casa Abrigo “Gravelina Terezinha Leme”, mostram que ao todo 277 mulheres foram atendidas de 2019 até março de 2021.

Em 2019, o CREAS atendeu 138 mulheres e prestou 600 atendimentos no total. Um mesmo caso pode gerar mais de um atendimento. Naquele ano, a Casa Abrigo acolheu 10 mulheres e prestou 979 atendimentos. Em 2020, foram 91 mulheres e 750 atendimentos no CREAS, enquanto que na Casa Abrigo foram acolhidas 15 mulheres e prestados 1.350 atendimentos. Nos três primeiros meses deste ano, foram atendidas 22 mulheres pelo CREAS e acolhida uma mulher na Casa Abrigo.