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Roselei participa da inauguração do Posto Cejus do Procon São Carlos

O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), participou nesta quarta-feira (26) da cerimônia online de inauguração de um posto do Centro Judiciário de Solução de Conflito e Cidadania (Cejus) no Procon São Carlos.

O evento contou com a participação de várias autoridades municipais e judiciárias, entre elas o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco, a diretora do Procon São Carlos, Juliana Cortês, e o procurador do município, Alexandre Carreira Martins.

Por meio do Posto serão efetuados a homologação dos acordos das audiências de conciliação na própria unidade do Procon São Carlos. “Os acordos passarão a ter valor judicial, o que trará mais agilidade para o cidadão”, destacou Juliana Cortês.

“Essa iniciativa do Procon São Carlos e do Judiciário paulista deve ser celebrada com entusiasmo. Vivemos num mundo cada vez mais dinâmico e ter agilidade e valor judicial nestes acordos beneficiará os consumidores da cidade e, de alguma maneira também a economia local”, frisou Roselei.

“Como presidente da Câmara, representando os 21 vereadores e a população são-carlense parabenizo todos aqueles que trabalharam para firmar essa parceria”, disse o parlamentar. 

Roselei propõe Sinal Vermelho no combate à violência contra a mulher

O Código Sinal Vermelho dito em palavras ou por meio de um X desenhado na palma da mão, de preferência na cor vermelha, será mais uma forma de denúncia para as mulheres de São Carlos

A cada cinco minutos uma denúncia de violência contra a mulher é registrada no Brasil. O país é o quinto no mundo com mais mortes de mulheres, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Em São Carlos, 277 mulheres vítimas de violência foram atendidas pela Rede Municipal de Combate à Violência de 2019 até março deste ano.

O Código Sinal Vermelho dito em palavras ou por meio de um X desenhado na palma da mão, de preferência na cor vermelha, será mais uma forma de denúncia para as mulheres de São Carlos

Com o objetivo de reduzir esses números e oferecer às mulheres mais uma forma de denúncia, o presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso (MDB), apresentou projeto de lei (PL) que institui o código “Sinal Vermelho” na cidade de São Carlos e um programa de cooperação entre o Poder Público e os estabelecimentos do comércio e serviços.

Ao pronunciar a frase “Sinal Vermelho” ou mostrar um X desenhado na palma da mão, de preferência na cor vermelha, a mulher está implorando por socorro e pedindo ajuda para a pessoa que a atende na farmácia, padaria, lanchonete, hotel ou em qualquer estabelecimento público ou privado que tiver acesso.

“Em muitos casos, a violência é tão forte, física e emocionalmente, que a mulher não tem espaço para pedir ajuda”, destaca Roselei. Para ele, uma vez transformada em lei, a iniciativa permitirá articular com a Prefeitura a realização de campanha publicitária e mobilizações juntos às entidades do comércio e serviços.

“O Sinal Vermelho é um canal silencioso de denúncia que ficará à disposição das mulheres. Para funcionar bem, precisamos capacitar os trabalhadores e as pessoas que de alguma forma podem ser a salvação de uma mulher em perigo”, explica o parlamentar.

A proposta do projeto de lei foi apresentada ao presidente da Câmara pela presidente do MDB Mulher de São Carlos, Rosangela Ribeiro de Almeida. De acordo com ela, existe um trabalho do partido na esfera nacional juntamente com a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) com o intuito de difundir a ideia. “A juíza federal Renata Gil, que preside a AMB, é uma das principais incentivadoras de iniciativas que visam interromper a violência contra as mulheres”, destaca Rosangela.

De acordo com o PL, o protocolo básico é identificar o pedido de socorro e ajuda, coletar, sempre que possível, o nome da vítima, endereço e telefone e acionar a Polícia Militar pelo 190. Quando possível, a vítima deve ser conduzida de forma sigilosa e com discrição para um local reservado do estabelecimento para aguardar a chegada da autoridade policial.

Caso aprovada, a Lei autorizará a Prefeitura a promover ações de cooperação com o Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Rede de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência, Delegacia de Defesa da Mulher, associações e entidades ligadas ao tema ou representativas de farmácias, repartições públicas, condomínios, hotéis, pousadas, bares, restaurantes, lojas, shopping e supermercados.

“O Brasil tem a Lei Federal 11.340, de 2006, a Lei Maria da Penha, que é um marco importante no combate à violência doméstica e familiar, mas é necessário aprimorar os mecanismos de atendimento e denúncia”, salienta Roselei Françoso. Projetos semelhantes ao do parlamentar de São Carlos já foram aprovados em vários Estados e municípios. Um projeto de lei está em tramitação no Congresso Nacional.

O presidente da Câmara lembra ainda do caráter excepcional que a pandemia de Covid-19 tem causado no dia a dia. Segundo a Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, responsável pelos atendimentos em São Carlos, o isolamento social levou a um maior tempo de convivência familiar – o que, em tese, faria aumentar os casos de violência doméstica –, também dificultou o acesso aos órgãos de atendimento. “Ainda não temos a dimensão exata do que está acontecendo durante a pandemia quanto à violência doméstica”, argumenta Roselei.

Números da violência – Na justificativa do PL, o vereador Roselei Françoso apontou dados da violência. Em 2020, de acordo com levantamento do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos divulgado no dia 7 de março de 2021, o Brasil registrou pelos canais Disque 100 e 180 uma denúncia de violência contra a mulher a cada cinco minutos.

Ao todo, foram 105.671 denúncias, das quais 72% de violência doméstica e familiar e outros 22% de violações de direitos civis e políticos. A maioria das vítimas é de mulheres que se declararam pardas, de 35 a 39 anos e com renda de até um salário mínimo. São 4,8 feminicídios para 100 mil habitantes, o que coloca o país na vexatória posição de quinto lugar no mundo.

Em São Carlos, dados da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, divididos entre atendimentos de média complexidade prestado pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e alta complexidade via Casa Abrigo “Gravelina Terezinha Leme”, mostram que ao todo 277 mulheres foram atendidas de 2019 até março de 2021.

Em 2019, o CREAS atendeu 138 mulheres e prestou 600 atendimentos no total. Um mesmo caso pode gerar mais de um atendimento. Naquele ano, a Casa Abrigo acolheu 10 mulheres e prestou 979 atendimentos. Em 2020, foram 91 mulheres e 750 atendimentos no CREAS, enquanto que na Casa Abrigo foram acolhidas 15 mulheres e prestados 1.350 atendimentos. Nos três primeiros meses deste ano, foram atendidas 22 mulheres pelo CREAS e acolhida uma mulher na Casa Abrigo.

Roselei pede apoio de Bolsonaro e Dória para socorrer saúde de São Carlos

Documento faz um apelo às autoridades federais e estaduais e apresenta o cenário caótico da saúde no município.

O presidente da Câmara Municipal de São Carlos enviou um ofício na noite desta quinta-feira (25) ao presidente da República, Jair Bolsonaro, com cópia a ministros, presidentes do Senado e Câmara Federal, governador João Dória e secretários estaduais e para a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP).

O documento faz um apelo às autoridades federais e estaduais e apresenta o cenário caótico do município quanto ao atendimento de pacientes infectados nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pelo Sistema Único de Saúde (SUS) depois que a Santa Casa anunciou a paralisação dos atendimentos por falta de medicamentos e outros insumos. De acordo com o hospital, o fornecimento foi interrompido depois que o governo federal “sequestrou” a produção para redistribuição nacional.

O presidente da Câmara fez várias ligações para as autoridades de Brasília nesta quinta-feira e conversou com o chefe de gabinete do Ministério da Saúde, Leonardo Baptista, e com o chefe de gabinete da senadora Mara Gabrilli, José Wilson. “Falamos com outras pessoas e decidi fazer esse apelo para chamar a atenção para a situação dramática que estamos vivendo”, frisou Roselei.

De acordo com o parlamentar, a situação da saúde pública do município é preocupante porque pode agravar o atendimento regional, uma vez que São Carlos é referência para municípios da região. “Estamos operando com 100% de ocupação dos leitos de UTI nos últimos dez dias, se os 34 leitos de UTI da Santa Casa fecharem entraremos em colapso total”, frisou.

Para Roselei, o momento é de unir forças para tentar soluções para evitar o caos no atendimento de São Carlos e região. “Eventuais falhas e dificuldades de operação devem ser apuradas no momento oportuno, neste momento só consigo pensar nas pessoas que precisam de leitos e estão na fila de espera”, frisou.

São Carlos atingiu a marca de 195 pessoas mortas pelo coronavírus. “Clamamos por socorro! A situação da cidade de São Carlos está catastrófica, assustadora!”, registrou no ofício o vereador Roselei Françoso.

“Como presidente da Câmara, que representa os 21 vereadores de São Carlos, estou recorrendo às autoridades federais e estaduais que têm condições de nossos socorrer”, destacou. Segundo Roselei, outras forças políticas de São Carlos podem e devem unir esforços. “Não podemos aguardar a situação piorar”, destacou.

Roselei e Lucão solicitam pagamento de bônus aos servidores da Saúde que atuam no combate à Covid-19

Os vereadores do MDB, Roselei Françoso e Lucão Fernandes, protocolaram nesta quarta-feira (17) uma indicação para que a Prefeitura de São Carlos elabore um Projeto de Lei com o objetivo de criar uma bonificação aos servidores da Saúde que atuam na linha de frente do combate à Covid-19.

Os parlamentares de São Carlos se inspiraram em uma iniciativa semelhante à aprovada pela Câmara Municipal de Araraquara. “Ações positivas feitas em outros municípios devem ser replicadas”, observa Roselei Françoso.

Ele lembra que duas leis aprovadas em São Carlos também já serviram de referência. Uma, de autoria do próprio Roselei, autoriza o pagamento de indenização por morte ou invalidez do servidor da Saúde que atua no combate à Covid 19 e a outra, de autoria dos vereadores Lucão Fernandes, Azuaite Martins e Roselei e que deve ser sancionada nos próximos dias, autoriza o município a comprar vacina e demais insumos.

Roselei recorda ainda que todos os servidores municipais perderam recentemente o décimo quarto salário e o prêmio assiduidade. Prefeitura e Câmara já entraram com recursos para reverter a decisão. “No caso dos servidores da saúde, além de estarem trabalhando no limite do desgaste físico e emocional, também perderam outros incentivos salariais, como o antigo prêmio SUS”, destaca.

Para Lucão Fernandes, que preside a Comissão de Saúde da Câmara e coordena a Frente Parlamentar de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19, o Parlamento sempre atua na intenção de colaborar. “As ações e propostas demonstram um amadurecimento político, independente de partidos ou projetos políticos, com o intuito de ajudar o Executivo a encontrar formas de enfrentar a pandemia”, ressalta.

“Vejo com muito orgulho atitudes dos meus colegas, como a criação da CPI para analisar gastos com recursos na saúde, a criação da Frente Parlamentar e também as diversas audiências onde o tema do combate à doença foi destaque”, observa Lucão, que também avalia como fundamental a união de todas as forças políticas para enfrentar o coronavírus.

Na indicação os vereadores consideram que os trabalhadores da saúde são os que sofrem mais pressão, estão esgotados física e emocionalmente e que há falta de profissionais nas Unidades que atendem as vítimas da doença. “Nós sabemos que todos os setores do funcionalismo, especialmente aqueles que estão no apoio aos profissionais da Saúde, estão desgastados e merecem ser valorizados, mas também precisamos reconhecer a especificidade dos que atuam na Saúde, é uma situação dramática”, explica.

O modelo de projeto de lei indicado à Prefeitura sugere criar a bonificação temporariamente, com um valor adicional de R$ 50,00 a hora de trabalho por plantão para aqueles que recebem por hora ou de R$ 530,00 mensais para aqueles mensalistas. “Nossa sugestão é que a Prefeitura monte uma Comissão Técnica para elaborar os critérios e estabeleça um prazo para o benefício ser oferecido”, detalha Roselei.