Roselei Françoso participa de entrega do Prêmio Chica Lopes e do Selo Carolina Maria de Jesus
Na última quarta-feira (29-11) no Hotel Hotel Nacional Inn, o Secretário Municipal de Educação, Roselei Françoso, participou da solenidade de entrega do Prêmio Chica Lopes e do Selo Carolina Maria de Jesus, instituídos por Decretos do Legislativo de autoria da vereadora Raquel Auxiliadora
O Prêmio Chica Lopes é outorgado a um homem e à uma mulher negra em reconhecimento a elevada contribuição na promoção da igualdade racial na cidade de São Carlos, já o Selo Carolina Maria de Jesus reconhece unidades escolares e profissionais da educação que tenham desenvolvido projetos e ações de efetivação da Lei 10.639 de 2003.
Foram homenageados com o prêmio Chica Lopes Carlos Eduardo Santa Maria e Maria de Lourdes Thobias Serafim.
Santa Maria é um grande esportista, com destaque em quatro modalidades diferentes: atletismo, basquete, vôlei de quadra e vôlei de areia, além de ser dançarino premiado internacionalmente e nacionalmente. Atualmente ele oferece aulas gratuitas de samba rock e participa ativamente do movimento negro em São Carlos, sendo uma liderança histórica e reconhecida por seus pares.
Maria de Lourdes também é figura histórica do movimento negro da cidade, foi Conselheira do Conselho Nacional Afro Brasileiro (CNAB), Conselheira da Comunidade Negra de São Carlos, Diretora da Escola de Samba Independente de São Carlos, Membro da Diretoria Executiva do PMDB e fundou e presidiu o Centro Cultural Negro Municipal de São Carlos, local onde desenvolveu diversas atividades, tais como Feira da Literatura Negra, o Prêmio “A Consciência”, a Semana do Nove de Julho, do Dia Internacional da Mulher, do Dia da Beleza Negra, da Missa Afro do Treze de Maio, a comemoração do Dia Nacional do Samba, e a publicação do Jornal A Consciência.
Já o Selo Carolina Maria de Jesus foi entregue à Escola Estadual João Batista Gasparin e à profissional da educação Eloisa Vergara de Carvalho, ambos reconhecidos pelos projetos e ações para a efetivação da Lei 10.639 de 2003 que estabelece a obrigatoriedade do ensino de “história e cultura afro-brasileira” no ensino básico.
